quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Função Social da Escola


As teorias da Educação sob uma crítica filosófica e social

As Teorias- Não- Crítica da Educação
A sociedade é um todo orgânico composto por seres humanos que se integram formando esse todo, dentro do qual tem seus valores cívicos, morais, culturais, religiosos e educacionais, ou seja, está composta de elementos que formam sua estrutura social,... “o que importa é integrar em sua estrutura tanto os novos elementos (novas gerações), quanto os que por qualquer motivo, se encontram à sua margem”(Luckesi,1994, p.38)  .
De acordo com estimativas obtidas através de pesquisa realizada nos anos de 1970, “cerca de 50% dos alunos das escolas primárias abandonavam a escola em condições de semi-analfabetismo ou analfabetismos potencial na maioria dos países da América Latina. ”Isso sem levar em conta a quantidade de crianças que deveriam está inseridas  no ambiente escolar que se quer tem acesso à escola, e se encontram a priori marginalizado, ou seja, deixados à margem da sociedade e da escolarização.
Surge então a pergunta como as teorias da educação se posicionam diante dessa situação? As teorias ou tendências da educação dividem-se ou classificam-se em duas para alguns críticos, entre os quais está  Saviani e em três grupos para outros também nos quais  está  Luckesi: No primeiro grupo estão as teorias que diz ser a educação um instrumento de equalização social, ou seja, de superação da marginalidade, denominadas de ‘‘teorias  não-críticas ou redentoras.”O segundo são as ‘‘teorias–reprodutivistas”que entendem ser a educação um instrumento de descriminação social,  logo, um fator de marginalização, pois, o não alfabetizado  está à margem da sociedade, e o terceiro diz ser a educação um fator de transformação, no qual estão as ‘‘teorias da Educação como transformação da sociedade.”
Para o primeiro grupo a sociedade é concebida como essencialmente e harmoniosa, buscando a integração de seus membros, e considera o problema da marginalidade como um fenômeno que ocorre ou surge por acidente afetando, individualmente seja em número maior ou menor de membros. Ou seja, a educação não é a causa da marginalidade, mas instrumento redentor pelo o qual o individuo pode atingir á ascensão social, sendo a marginalidade  um sinal de ignorância. ‘‘É marginalizado na nova sociedade quem não é esclarecido. “A escola surge como antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade” (Saviani,2008,p. 5).
Portanto essa teoria toma como quesito de criticidade a percepção dos condicionamentos objetivos julgando a educação como autônoma e buscando compreendê-la a partir dela mesma.
‘‘A educação seria, assim, uma instância quase que externa à sociedade, pois, de fora dela, contribui para o seu ordenamento e equilíbrio permanentes. A educação, nesse sentido, tem por significado e finalidade a adaptação do individuo à sociedade. Deve ‘‘reforçar os laços sociais, promover a coesão social e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo social”(Luckesi, 1994, p. 38).
Teoria Crítica- Reprodutivista da Educação
Esta teoria ou tendência, diz ser a educação parte integrante da sociedade e que a mesma a reproduz com suas determinadas condições, sociais, politicas, econômicas e culturais, as denominadasteorias críticos- reprodutivistas da educação,” se dispõem a compreender a educação a partir dos seus elementos determinantes e essenciais  para sociedade, os seus defensores dizem ser a educação exclusivamente a serviço  sociedade. A diferença entre ambas as teoria, é que  a primeira diz ser a educação a retentora da sociedade, ou seja, tem o papel de corrigir os problemas e melhorar os desvios existentes, pois não entendem ser a função básica da educação reproduzir a sociedade, mas sim produzi-la e transformá-la.
A teoria critico- reprodutiva não produz novos elementos na sociedade, mas apenas reproduz os já existentes da forma em que estão, ou seja, esse modelo não pretende criar um modelo de educação para agir, não se traduz na pedagogia, porém apenas demonstrar como a educação atua dentro da sociedade. ‘‘A tendência crítico- reprodutivista não propõe  uma  prática  pedagógica, mas analisa a existente, projetando essa análise para o futuro”(p. 42).Sendo que ela não redime as mazelas da sociedade nas quais está inserida a marginalidade, mas os reproduz e se possível os mantém perpetuamente.
Teoria Crítico ou de Transformação da Educação
A terceira teoria ou tendência da educação que pode ser denominada de ‘‘crítica” é defendida por seus teóricos como a teoria que não segue o ilusório otimismo quanto medida de interpretar o modelo de educação vigente dentro dos seus determinantes sociais, como  meio pelo qual pode-se erradicar a marginalização. ‘‘Assim ela pode ser uma instância social, entre outras, na luta pela transformação da sociedade, na perspectiva de sua democratização efetiva e concreta, atingindo os aspectos não só políticos mas também sociais e econômicos” ( p.49).
Os teóricos desse modelo de educação que acreditam assim fazer a sociedade atingir seu ápice,  com a educação cumprindo sua função de reforçar os laços sociais, sendo fator de correção da marginalidade, contribuindo para a  constituição de uma sociedade justa onde os indivíduos aceitam uns aos outros com suas diferenças e respeitam suas individualidades.
O crítico em educação Luckesi, autor do livro Filosofia da Educação, nos faz uma pergunta da qual ele propõe a resposta, que sentido pode ser dado à educação, como um todo, dentro da sociedade? Na expectativa de que a educação é a solução dos problemas de marginalização, ele nos diz que:
“Alguns responderão que a educação é responsável pela direção da sociedade, na medida em que ela é capaz de direcionar a vida social, salvando-a da situação em que se encontra; um segundo grupo entende que a educação reproduz a sociedade como ela está; há um terceiro grupo de pedagogos e teóricos da educação que compreendem a educação como uma instância mediadora de uma forma de entender e viver a sociedade. Para estes a educação nem salva nem reproduz a sociedade, mas pode e deve servir  de meio para a efetivação de uma concepção de sociedade”(Luckesi,1994,p.37).
A Pedagogia Tradicional datada nos “sistemas nacionais de ensino” de meados do século XIX teve sua organização inspirada no princípio de que a educação é direito de todos e dever do Estado. A educação torna-se dever do Estado, porém as políticas estaduais de criar novas escolas e/ou adequar as já existentes não beneficiam a todos que precisam, causando assim  um dos motivos de marginalização  social, pois a maioria das crianças em idade escolar se quer conhecem a escola.
As críticas á pedagogia tradicional suscitadas no final do século XIX, aos poucos foram dando origem a pedagogia nova, porém mantinha a crença no poder da escola como fator provedor de equalização social . Portanto, criou-se esperanças de que se pudesse corrigir o fenômeno da marginalidade, por meio da escola, se antes a escola não estava cumprindo essa função, devia-se ao tipo de escola implantado, ou seja, a Escola Tradicional, que se revelou inadequada.

Pedagogia Tecnicista
Ao findar a primeira metade do século XX, com o esgotamento do escolanovismo surgi a pedagogia Tecnicista da educação,na  qual o elemento principal  não  é  mais  o professor ou o aluno mas  os elementos do meio contidos no  processo, pois o mesmo decide o que  farão quando e como. Para a pedagogia tecnicista como nos esclarece  Saviani, a marginalidade  não  será identificada com a  ignorância e nem como sentimento de rejeição, pelo contrário o marginalizado será o incompetente.
 “A educação estará contribuindo para superar o problema da marginalidade na medida em que formar indivíduos eficientes, isto é, aptos a dar sua parcela de contribuição para o aumento  da produtividade da sociedade” (Saviani, 2008,p. 11).  
Para assim cumprir sua função de formação social, no contexto teórico a equalização social, é identificada com o equilíbrio do sistema, com isso a marginalidade, isto é, a ineficiência e improdutividade, constituem – se numa ameaça à estabilidade do sistema. A pedagogia tecnicista buscou criar um modo de ensino dotado de uma organização racional que seria capaz de minimizar os elementos interferentes e subjetivos que pudessem de alguma forma pôr em risco a sua qualidade e eficiência, surgi assim também os parcelamentos do trabalho pedagógico com a especialização de funções, introduzindo-se no sistema de ensino técnicos dos mais diferentes matizes.

... “Os homens são essencialmente diferentes; não se repetem; cada indivíduo é único. Portanto, a marginalidade não pode ser explicada pelas diferenças entre os homens, quaisquer que elas sejam: não apenas diferenças de cor, de raça, de credo ou de classe, o que já era defendido pela pedagogia tradicional; mas também diferenças no domínio do conhecimento, na participação do saber, no desempenho cognitivo”(Saviani, 2008, p.07).
Digo mais, a sociedade não é homogênea, então os problemas sociais devem ser tratados de acordo com seus  fatores sociais, econômicos e culturais, a educação não é a redentora da pátria, mas ainda é um fator de ascensão para muitos que estão a margem.

Resumo Pesquisa -Educação Alimentar na Escola-

INTRODUÇÃO
Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, há um grande número de crianças e adolescentes obesos, e a maioria dos casos é devido aos maus hábitos alimentares. A escola assim como os pais é responsável pela a alimentação das crianças. A Educação Alimentar é um processo de aprendizagem e de mudança comportamental exercido por meio de orientações nutricionais específicas em que o indivíduo conhece e incorpora hábitos alimentares saudáveis. Por isso a relevância do projeto na Escola.
Objetivo:
 Incentivar a prática de hábitos alimentares saudáveis, e enfatizar a relevância da alimentação para a qualidade de vida dos alunos e alunas do ensino Fundamental da Escola Maria José Vaz dos Santos no Bairro João de Deus em São Luís.
Procedimentos metodológicos:
O projeto aconteceu em três etapas no período de agosto de 2012 a junho de 2013:
  Primeira etapa levantamento bibliográfico;
 Segunda realização da pesquisa de campo com questionários para Professores (as), Alunos(as) e a Coordenadora da escola, para identificação do problema;
A terceira etapa foi à intervenção por meio de palestras com uma Técnica em Nutrição, com o tema: 10 Orientações para uma Vida Saudável e uma oficina com as alunas e alunos, na qual  fizeram a montagem da Pirâmide Alimentar com figuras dos alimentos organizando-os de acordo com a distribuição.
 Resultados:
 Muitos alunos tinham dúvidas em relação ao consumo de refrigerantes, doces e gorduras, na sabiam o que era educação alimentar e o que significa comer bem, as perguntas mais frequentes foram em relação a quantas vezes por semana deve-se ingerir cada alimento nas refeições. Pode-se constatar também que existem leis e projetos de parceria entre Ministério da Educação e Saúde. Porém, faltam mais informações ao corpo docente e incentivo aos mesmos para trabalharem esse tema de maneira eficaz com os seus alunos.
Conclusões:
A escola exerce grande influência na formação de crianças e adolescentes, atores da comunidade escolar essenciais para a multiplicação de informações e um dos fatores que pode contribuir para a conquista de uma alimentação de qualidade é a Educação Alimentar, que está associada a práticas que contribuem para a aquisição de condutas alimentares satisfatórias, evitando o aparecimento de doenças como desnutrição, a obesidade e suas consequências.


REFERÊNCIAS:
BAPTISTA, Maria Isabel Machado, Educação Alimentar em meio Escolar: referencial para uma oferta alimentar saudável. MEC 2006;
GAVEZ, Augusto Cesar et. al. Viva Melhor com mais saúde. São Paulo: Casa Publicadora Brasileira, 2006.
http://www.hevoise.com.br. Acesso dia 26/06/2013
SABINI, Maria Aparecida Cória. Psicologia do Desenvolvimento, 2. Ed. São Paulo: editora Ática, 2004.
SILVA JUNIOR, Cesar da, Biologia – volume 2- 2ª serie- Seres Vivos. Estrutura e função. Ed. 8ª- São Paulo; Saraiva 2005.












quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Aula com recurso audivisual "divertida"




  • Ola sou Silvana Chaves, quando estava cursando o segundo período do curso de Pedagogia, uma professora trouxe um filme para assistirmo -Sociedade dos Poetas Mortos- porém, houve um problema pois além do filme ser legendado o DVD não tinha controle para por a legenda em português, estava arranhado e não dava para entender nada do conteúdo, um colega da sala tentou arrumar mas não deu nada certo, foi uma graça todo mundo ria e contudo isso acontecendo a professora tava pra outra sala e nós lá atrapalhados para entender o filme, acabou que assistimos somente o início e o final.